O Empreendedor e o Coronavírus
É inegável que vivemos uma situação desafiadora e todo o empenho parece
estar para que o mais breve possível possamos superar essa pandemia.
Sabemos que tudo isso passará, mas a grande questão é: quando?
É bem verdade que já há notícias oficiais de uma abertura gradativa do
mercado. Porém vamos parar de dar atenção à crise, querer saber quando irá acabar,
e talvez acreditar que a crise pode ser um trampolim para o sucesso.
Vamos respirar, ter calma, procurar afastar nossas ansiedades, acreditar
em nós mesmos e principalmente acreditar em Deus. É o momento de termos
empatia, compreensão e unir nossos esforços.
Porque
ser empreendedor é vencer desafios. Agir de forma racional, tendo o foco nas soluções
e não no problema.
A realidade
Centenas
de vezes nos debruçamos sobre os números das finanças, numa atitude sensata e
coerente, mas com certeza as medidas recomendadas já foram tomadas.
Mas
o que fazer quando nossas atividades não correspondem às nossas necessidades?
Primeiramente
nunca devemos tomar uma decisão sem que tenhamos as informações necessárias.
Há uma verdadeira guerra de informações contraditórias
que nada colaboram.
Busquemos informações em fontes confiáveis. É o momento
de lermos entrevistas de pesquisadores, cientistas e especialistas que nos
possam esclarecer. Artigos de empresários, de líderes empresariais, mas cuidado
com as dicas clichês ou sugestões de pessoas que não tem referências no
mercado.
Aproveite para se capacitar. Diversas entidades estão
oferecendo cursos gratuitos e online.
Diante
de um mercado recessivo, surge o desafio para o empreendedor gerar uma
situação, criando um produto novo, um serviço diferenciado ou um
aplicativo.
É
o momento da ser criativo, gerando coisas novas e ao mesmo tempo abandonando
coisas velhas, porque fazer mudanças, é renunciar, sentir a necessidade da
ruptura e criar uma nova postura.
As
ideias começam a surgir, a imaginação sobrepõe às dificuldades e mais do que
nunca é preciso concentrar-se na ideia certa. É visão e ação.
Oportunidades
Ficar
em casa, trabalhar em casa...
Ao
mesmo tempo que isso nos parece desesperador, é um novo mundo de oportunidades.
Conheço uma professora
de Yoga, dando cursos pelo computador. Professores das mais diversas matérias
dando aulas. Até mesmo professor de natação. músicos, artesãos, ginastas, artes
marciais, e tantos outros que tiveram que se adaptar a este momento.
Os cursos chamados de
AED se tornaram comuns e a maioria das escolas, que não podem receber alunos,
enviam matérias, exercícios e atividades em geral. Qual será o aprendizado para
estes professores num futuro próximo?
Empresários fazendo
reuniões, ganhando tempo. Ora fazendo palestras “lives” ou suas vendas.
Um aplicativo até a
pouco tempo conhecido, o “Zoom” hoje virou febre no mundo todo.
E quantos aplicativos
estão surgindo agora?
Falamos em vendas, o
que seria de restaurantes, que tiveram que adaptar-se a um novo conceito de
entrega de comida na porta, antes restritos a “delivery”.
Doceiras que dependiam
do cliente ir até suas lojas ou vendendo da forma presencial, colocaram em suas
redes sociais fotos de seus produtos, vendem pelo computador e fazem a entrega
na casa do cliente.
O que está acontecendo
com o mercado? A valorização da pequena empresa. Hoje veem-se cidades apoiando
o movimento do “compre nas pequenas empresas de seu bairro”.
Em Orlando, várias
organizações de bairro estão incentivando as empresas chamadas de lar durante
o surto de coronavírus. Já está se tornando conhecido o movimento denominado “Os
distritos da rua principal”. São 11 zonas de uma iniciativa da cidade de
Orlando como parte de seu departamento de desenvolvimento econômico, e estão se
tornando criativos em como fornecer essa ajuda e criando até cupons e
comprovantes que beneficiam tanto o comprador como o empreendedor.
O que virá amanhã
Haverão
mudanças inimagináveis. Empresas que antes eram contrárias ao “home service”
estão reavaliando este posicionamento senão a curto prazo, a médio prazo. Porque isso representa economia de espaço e
de tantas outras despesas. Por outro lado, o funcionário terá que se organizar,
aprender como lidar com essa novidade e terá também seus benefícios.
As
experiências explanadas acima de atividades “online” serão avaliadas e se
transformarão em fontes de renda.
Pois
em momentos difíceis pessoas e empresas vencem, e outras fracassam, pois tudo
depende de como focar e da visão do mercado!
Os
jovens que no Brasil tem dificuldade do primeiro emprego, terão novas
oportunidades do aprender “home office” e do empreendedorismo para gerarem sua
própria renda.
Como
esse tempo é fantástico, provocou quebra de paradigmas e apresenta um cenário no
qual as transformações remodelam os conceitos sobre as atividades empresariais.
Eprugner.
Fonte
de referencia: Gilclair Regina, do livro de sua autoria: Empreendedorismo.
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