O dia é especial, pessoas foram convidadas e há uma grande expectativa.
Há músicas e a emoção marca o momento.
O ritual é iniciado, palavras são ditas e a champanhe sela a cerimônia.
O transatlântico inicia a sua história.
Garboso, imponente, expandindo alegria e felicidade.
Senhor de si, singra os mares,
A cada porto, em cada cidade se mostra todo poderoso.
É o único e como tal nada lhe tira a sua potência.
Por vezes as tempestades açoitam seu casco
As enfrenta e as vence,
Acalmando aqueles aos quais transporta.
Suavemente corta as ondas e realiza viagens maravilhosas,
Trazendo para bordo bagagens marcantes e abundantes.
Na sua trajetória pelas águas mantém a serenidade,
Não lhe falta a criatividade para apresentar diferentes espetáculos.
Tudo é belo.
O tempo vai passando, mal percebido.
Os primeiros sinais de ferrugem vão lhe sinalizando,
E o gigante dos mares vai se tornando despercebido.
Novos navios chegam, trazem novidades.
A velocidade e o tamanho parecem impressionar,
Impressionam!
O transatlântico, antes rei dos mares,
Já não singra os mares com toda a imponência,
A agilidade e a destreza vão perdendo o brilho.
Pouco ele representa,
Até a sua história já não comove aqueles que transportava,
Que aos poucos vão em busca das novas atrações.
Os trajetos agora são curtos e ao chegar a cada porto
Se defronta com aqueles que lhe tiraram o reinado.
Suas cores que antes eram brilhantes,
Se apagam e se misturam as marcas da ferrugem.
Recorda seus tempos de glória, mal se passaram 20 anos.
Mas lhe surge uma esperança, talvez novas mudanças
Poderão lhe trazer a alegria de singrar novamente os mares
Levando a bordo a felicidade para seus passageiros. //
O dia é especial, pessoas foram convidadas e há uma grande expectativa.
Há músicas e a emoção marca o momento.
O ritual é iniciado, palavras são ditas e a champanhe sela a cerimônia.
O transatlântico inicia a sua história.
Garboso, imponente, expandindo alegria e felicidade.
Senhor de si, singra os mares,
A cada porto, em cada cidade se mostra todo poderoso.
É o único e como tal nada lhe tira a sua potência.
Por vezes as tempestades açoitam seu casco
As enfrenta e as vence,
Acalmando aqueles aos quais transporta.
Suavemente corta as ondas e realiza viagens maravilhosas,
Trazendo para bordo bagagens marcantes e abundantes.
Na sua trajetória pelas águas mantém a serenidade,
Não lhe falta a criatividade para apresentar diferentes espetáculos.
Tudo é belo.
O tempo vai passando, mal percebido.
Os primeiros sinais de ferrugem vão lhe sinalizando,
E o gigante dos mares vai se tornando despercebido.
Novos navios chegam, trazem novidades.
A velocidade e o tamanho parecem impressionar,
Impressionam!
O transatlântico, antes rei dos mares,
Já não singra os mares com toda a imponência,
A agilidade e a destreza vão perdendo o brilho.
Pouco ele representa,
Até a sua história já não comove aqueles que transportava,
Que aos poucos vão em busca das novas atrações.
Os trajetos agora são curtos e ao chegar a cada porto
Se defronta com aqueles que lhe tiraram o reinado.
Suas cores que antes eram brilhantes,
Se apagam e se misturam as marcas da ferrugem.
Recorda seus tempos de glória, mal se passaram 20 anos.
Mas lhe surge uma esperança, talvez novas mudanças
Poderão lhe trazer a alegria de singrar novamente os mares
Levando a bordo a felicidade para seus passageiros. //
Eduardo, 08 de abril de 2018..
Eduardo, 08 de abril de 2018..
Podemos comparar o transatlântico com a nossa própria vida. E mesmo quando estamos enferrujado podemos ter esperanças, sonhos e a sabedoria de vida, que só quem viveu a tem.
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